Leitura do dia 18/03/15
Procuro semear otimismo e plantar
sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço,
com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia
melhor, pois bondade também se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe
a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque
descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.
Leitura do dia 25/03/15
De tudo ficaram três coisas...
A certeza de que estamos começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos
antes de terminar...
Façamos da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro!
A certeza de que estamos começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos
antes de terminar...
Façamos da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro!
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Leitura do dia 08/05/15
O olho é a lâmpada do corpo. Se teu olho é
bom, todo o teu corpo se encherá de luz. Mas se ele é mau, todo teu corpo se
encherá de escuridão. Se a luz que há em ti está apagada, imensa é a escuridão.
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Leitura do dia
18/05/15
Milho de
Pipoca Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para
sempre. Assim acontece com a gente... As grandes transformações acontecem
quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida
inteira. São pessoas de uma mesmice e de uma dureza assombrosas. Só que elas
não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor. Mas, de repente, vem o
fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a
dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, um filho, o pai, a mãe, o emprego
ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, depressão ou sofrimento,
cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem
fogo, o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação,
também. Imagino que a pobre pipoca, dentro da panela fechada, cada vez mais
quente, pense que chegou a sua hora: vai morrer. Dentro de sua casca dura,
fechada em si mesma, não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode
imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não
imagina aquilo do que é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a
grande transformação acontece: bum! E ela aparece como outra coisa
completamente diferente, algo que nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o
piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas
pessoas que, por mais que o fogo esquente, recusam-se a mudar. A presunção e o
medo são a casca dura do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é
triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor
branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria a ninguém.
Rubem Alves
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Leitura do dia 26/05/15
Uma velha
senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de
uma vara que ela carregava nas costas.
Um dos vasos
era rachado e o outro era perfeito.
Este último
estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa,
enquanto aquele rachado chegava meio vazio.
Por longo
tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com
somente um vaso e meio de água.
Naturalmente
o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado
tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que
deveria fazer.
Depois de
dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota, falou com a senhora
durante o caminho:
'Tenho
vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade
da água durante o caminho até a sua casa...'
A velhinha sorriu:
'Você reparou que lindas flores tem somente do
teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes
de flores na beira da estrada do teu lado e todo dia, enquanto a gente voltava,
tu as regavas.
Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas
flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido
aquelas maravilhas na minha casa.
Cada um de nós tem o próprio específico
defeito.
Mas o defeito que cada um de nós tem é que faz
com que nossa convivência seja interessante e gratificante.
É preciso
aceitar cada um pelo que é e descobrir o que tem de bom nele.
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